“[...]o
naufrágio aproximava-me da amante tanto quando dela me afastava; é uma mulher
perpetuamente em fuga, para lá das paralisias de Nedjma já perversa, já
embebida das minhas forças, turva como uma fonte onde tenho de vomitar depois
de ter bebido; da amante que me espera, Nedjma é a forma sensível, o espinho, a
carne, o caroço, mas não a alma, não a unidade viva onde poderia confundir-me
sem receio de dissolução...”
Kateb Yacine
Nedjma Tricontinental Editora (1987) p.214