"Perante a estagnação da literatura árabe, a literatura argelina continua a produzir obras diversificadas. Não se pode portanto falar de uma escola argelina, mas de um grupo de indivíduos unidos por uma mesma componente: a Argélia. (...) Em face desta geração que nasceu, literariamente em 1945, existe a geração de 1956, da qual Kateb Yacine aparece como único e o mais prodigioso representante. Numa prosa poetisada até ao delírio verbal, a obra de Kateb Yacine é um vaivém entre o mito e o real.* (...)"
Rachid Boudjedra
A vida contemporânea na Argélia na época contemporânea
Livros do Brasil (1972) pp. 152-153
[*Maurice Nadeau em France-Observateur, 1956]
[*Maurice Nadeau em France-Observateur, 1956]