"Que belo dia, que magnífico pedaço de céu!
Lembrei-me da minha audaciosa infância; é verdade, eu era livre, era feliz no leito de Rhummel; uma infância de lagarto à beira de um rio desmaiado. Nas horas mais quentes, adormecia debaixo dos cedros, e o sono expulsava a melancolia; acordava inchado de calor. Parecia-se com esta alegria, sob a figueira, o ver Nedjma à saída do banho, distante, mas sem desaparecer, qual astro impossível de pilhar na sua fulgurante luz. (...)"
Kateb Yacine
Nedjma
Tricontinental Editora (1987)