quinta-feira, 4 de abril de 2013

"Que graça! (...) Vamos fazer-lhe perder o paraíso antes de morrer."

"No começo da orgia, a criada estava na cozinha inundada de sol; saiu de lá ao crepúsculo, para se opor à pilhagem. Imediatamente agarrada, foi arrastada para o quarto nupcial. A mulher do cobrador dos Correios pegou na garrafa de rum meio vazia e enfiou-a pela boca da criada. «Que graça! rejubilava o oficial de diligências. Vamos fazer-lhe perder o paraíso antes de morrer.» (...)"
Kateb Yacine 
Nedjma Tricontinental Editora (1987) p.24