domingo, 29 de dezembro de 2013

A propósito da 1ª publicação de «Nedjma»

"Desde a primeira tentativa de publicação, já se viam a particularidade e a originalidade da obra, muitas vezes não compreendidas pelo mercado editorial. Quando a apresentou para a editora Seuil, Kateb Yacine não imaginava ter que reduzi-la a 256 páginas, pois as 400 escritas inicialmente não condiziam com as normas impostas pelas editoras na época. Em 1956, Nedjma é publicado; extratos do manuscrito original são editados em Le polygone étoilé, dez anos mais tarde. Nota-se a curiosa disposição dos capítulos no primeiro romance: dividido em quatro partes de doze capítulos, há duplicação de mais doze capítulos nas terceira, quarta e sexta partes, composição que auxilia na quebra da linearidade narrativa e favorece os circunlóquios dos narradores. Muitas vezes, o enredo se apropria de acontecimentos que marcaram a história do país e a vida do autor, dando margem à voz de Kateb nas brechas narrativas dos protagonistas. (...)"
Melissa Quirino Scanhola
"A tessitura da nação argelina em Nedjma, de Kateb Yacine" 
USP | Área de Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês (2013), p.60

Poliândricas

“As cidades são como as mulheres fatais, viúvas poliândricas cujo nome se perdeu... Glória às cidades vencidas; não entregaram o sal das lágrimas, tal como os guerreiros não derramaram o nosso sangue.” 

Kateb Yacine
Nedjma, (1987), p.159

Programa do 5º Colóquio Internacional Kateb Yacine | De 15 a 19 de Janeiro em Guelma

"Kateb Yacine: Langue(s), arts et révolution"





sábado, 28 de dezembro de 2013

«Le luth et la valise», Revista Esprit, Fevereiro de 1963


Noémie Martineau sobre Kateb Yacine e Helene Cixous


"Kateb Yacine et Hélène Cixous : deux auteurs qui en apparence n’ont pas assez de liens pour justifier une étude littéraire qui les place en relation étroite. Mais si l’on s’intéresse de près à leur biographie, c’est tout simplement autour de leur pays d’origine que l’on peut les rapprocher : ils sont tous deux nés en Algérie, sensiblement à la même époque – Kateb Yacine en 1929, Hélène Cixous en 1937. (...)"

Noémie Martineau 
Lyon, 2005

Emel Mathlouthi

"I'am the voice of those who do not give in. I am a meaning in the midlle of chaos."


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Emel Mathlouthi

Alger, Algéria

Kateb Yacine n'A Hora das Cigarras | RDP África


O programa  A Hora das Cigarras de 29 de Setembro de 2013, da autoria de José Eduardo Agualusa, é inteiramente dedicado a Kateb Yacine. Importa dizer que os excertos de «Nedjma» ditos ao longo do programa por Ana Paula Gomes, ao contrário do que se indica, foram seleccionados, mas não traduzidos por mim. O mérito deve-se à Teresa Meneses e ao António Gonçalves. Fiz traduções avulsas, sim, (tal como a Melissa Scanhola) mas para publicação exclusiva nesta página. De qualquer forma, excelente programa!

Kateb Yacine e El Hadj El Anka



Elementos do erótico em Alain Robbe-Grillet, Kateb Yacine e Sony Labou Tansi


Estudo de Yvette Sagini-Lebas, L'Harmattan, (2013), com prefácio de Arlette Chemain-Degrange.
Mais informações aqui.

Kateb Yacine, o poeta das três línguas (excerto)