sábado, 28 de setembro de 2013

Je suis un poète

“Je suis un poète. Il s’ agit d’ une inclinaison irreductible et naturelle à la poésie, qui m’ a possédé depuis que je suis très jeune. J’ admets qu’ il y ait des gens qui ne placent pas la poésie au centre de leur préoccupation en matière littéraire. Mais pour moi la question ne se pose pas, tout commence par la poésie ” 
Kateb Yacine
France Observateur, citado por Jacqueline Arnaud em: 
Recherches sur la littérature maghrébine d’ expression française, le Cas de Kateb Yacine, Paris, L’Harmattan, 1982, publicado em 1984.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A Argélia sem Camus


"Camus is regarded as a giant of French literature, but it was his North African birthplace that most shaped his life and his art. In a 1936 essay, composed during a bout of homesickness in Prague, he wrote of pining for “my own town on the shores of the Mediterranean...the summer evenings that I love so much, so gentle in the green light and full of young and beautiful women.” Camus set his two most famous works, the novels The Stranger and The Plague, in Algeria, and his perception of existence, a joyful sensuality combined with a recognition of man’s loneliness in an indifferent universe, was formed here. (...) Yet despite Camus’ monumental achievements and deep attachment to his native land, Algeria has never reciprocated that love. Camus is not part of the school curriculum; his books can’t be found in libraries or bookshops. Few plaques or memorials commemorate him. “Algeria has erased him,” says Hamid Grine, an Algerian novelist whose 2011 Camus dans le Narguilé (Camus in the Hookah) imagines a young Algerian who discovers that he is Camus’ illegitimate son, and embarks on a quest to learn about his real father. (...)"

Joshua Hammer
em Smithsoniamag.com | 2013
Pág. 1, 2, 3

sábado, 14 de setembro de 2013

Adonis em Lisboa


O escritor sírio Adonis, considerado um dos maiores nomes da poesia árabe contemporânea, vai estar em Lisboa no dia 21, para um encontro literário com o escritor brasileiro Milton Hatoum, intitulado "Grandes lições", na Fundação Calouste Gulbenkian. 

No âmbito da programação "Próximo Futuro", Adonis falará da sua obra, que o tem anualmente colocado entre os favoritos para o Nobel da Literatura, em conversa com o escritor e professor brasileiro de literatura Milton Hatoum. Na sessão será ainda apresentado o segundo volume do livro "Grandes Lições (2010-2011)", que dá título a estes encontros da Gulbenkian, em parceria com a editora Tinta-da-China.

Adonis é o pseudónimo literário do escritor sírio Ali Ahmad Said Esber, de 83 anos, que se define como um "profeta pagão" que escreve poesia desde a infância. Deixou a Síria nos anos 1950, viveu no Líbano, mas fixou-se em França na década de 1980, onde deu aulas de árabe na Sorbonne, em Paris.

Defensor de uma poesia livre "das 'amarras' das instituições políticas e das obrigações religiosas", como escreve a Gulbenkian na biografia do autor, Adonis aplaudiu as revoluções sociais no mundo árabe e, no ano passado, apelou a um consenso pela paz na Síria, sem a intervenção militar.
Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mulher sobre poema (M´hamed Issiakhem)


"O quadro Mulher sobre poema sela a aliança entre o pintado e o escrito, escande o casamento entre o verbo e a imagem".

Ler mais:  
http://www.ziane-online.com/articles/issiakhem_kateb.htm


Kateb Yacine e M´hamed Issiakhem são irmãos siameses. Gêmeos, assombrados pela Mulher Selvagem. Semblantes geminianos, amantes e órfãos de Nedjma. Semblantes de demiurgos subversivos e irreverentes, escandalosos, insones, tempestuosos e desconcertantes que, em suas iluminações proféticas, engolem pólvora, um copázio de vodka... e acendem um cigarro. Semblantes de criação, atados e desatados no seu percurso caótico.
Benamar Mediene 
Kateb Yacine, le coeur entre les dents (tradução livre)