KATEB YACINE كاتب ياسين
"Banha-te, Nedjma, prometo-te não ceder à tristeza quando o teu encanto se dissolver pois não há nenhum atributo da tua beleza que não me tenha tornado a água cem vezes mais cara; não é a fantasia que me faz sentir este imenso afecto por um caldeirão. Amo cegamente o objecto sem memória em que se disputam os últimos manes dos meus amores."
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
"Faz bem ser seu filho, apesar de conhecer apenas parcialmente sua obra. Faz bem que ele seja, no contexto histórico, um gigante que muitos chamam de 'pai espiritual'. Tenho um pai que se chamou de 'escritor público'. Pessoalmente, diria que ele foi também um 'pai público', que seus filhos tiveram que dividir com muitos outros."
Entrevista integral aqui.
segunda-feira, 20 de maio de 2019
quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
quarta-feira, 11 de abril de 2018
Entrevista de Malak Abdelaziz Abdellah a Kateb Yacine
Malak Abdelaziz Abdellah: Mais quel est l’impact de cette littérature algérienne écrite en français sur le combat contre le colonialisme ?
Kateb Yacine : Nous nous accaparons des armes françaises afin de combattre les Français et les renvoyer de chez nous. De même pour cette arme qui est la langue française, qui n’est qu’un outil avec lequel nous faisons parvenir nos idées révolutionnaires aux intellectuels Algériens qui, comme nous, ont été privés d’y goûter et à s’exprimer avec l’arabe classique. Tout comme elle est un outil avec laquelle, nous mobilisons l’opinion mondiale afin qu’elle soutienne notre cause. Par son biais, nous attirons dans nos rangs, quelques Français libres, de cette manière nous renverrons cette flèche empoisonnée à son archer.
http://www.lematindalgerie.com/kateb-yacine-le-docker-de-bab-dzira
sábado, 27 de janeiro de 2018
Georges Wilson, Kateb Yacine e Jean-Marie Serreau
Georges Wilson, Kateb Yacine e Jean-Marie Serreau na inauguração do Theatre National Populaire, Paris, 10 de Janeiro 1967.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Carta aberta a Kateb Yacine, por Mehana Amrani
"Você e Camus amaram a mesma terra, mas cada um à sua maneira, a tal ponto que a rocha da terra amada resultou em diálogos bem diferentes.
Camus via a rocha que abandonou a história dos homens retornar definitivamente a seu repouso eterno no ventre da terra [...] Mas você, Kateb, você fazia a rocha voltar à vida, uma vez que via que em todo lugar 'as ruínas floresciam, aqui e alhures'." Ler mais aqui
domingo, 21 de maio de 2017
Argélia, um país sem pressa
“No dia em que os franceses debandaram, as suas vidas ficaram presas a gestos do quotidiano que revelam a pressa em fugir”, conta-nos Nádia. “Um pouco por todo o lado, sobram exemplos de que a saída não foi planeada. Refeições inacabadas. Pijamas dobrados em cima da cama. Jogos de cartas suspensos. Deveres da escola a meio… Mil e uma coisas do nosso dia-a-dia abruptamente interrompidas, por uma urgência que mudou o país”, acrescenta a nossa anfitriã, num dos serões intemporais nos quais nos vai falando da alma da Argélia.
Nesse distante 5 de julho de 1962 muito aconteceu, além da independência do país. O fim de um ciclo para milhares pode bem ser o início de outro para outros tantos. Na casbah, a cidade velha amuralhada, sem idade, nasceu uma bebé que simboliza a revolução. E que 54 anos depois está diante de nós, narrando-nos a sua Argélia ao sabor de delongado chá. Aquela à qual regressou há três anos e que não pretende abandonar até ao fim dos seus dias. A mesma que a prende às raízes, quando o marido está em missão diplomática francesa no Afeganistão.
Nesse distante 5 de julho de 1962 muito aconteceu, além da independência do país. O fim de um ciclo para milhares pode bem ser o início de outro para outros tantos. Na casbah, a cidade velha amuralhada, sem idade, nasceu uma bebé que simboliza a revolução. E que 54 anos depois está diante de nós, narrando-nos a sua Argélia ao sabor de delongado chá. Aquela à qual regressou há três anos e que não pretende abandonar até ao fim dos seus dias. A mesma que a prende às raízes, quando o marido está em missão diplomática francesa no Afeganistão.
Rui Barbosa Batista
Fugas, 20.05.2017
aqui
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terça-feira, 18 de abril de 2017
Herança
Ruínas em filigrana
"Não esse género de ruína em que a alma das multidões apenas teve tempo de se
petrificar, gravando o seu adeus na rocha, mas as ruínas em filigrana de todos os tempos,
as banhadas pelo sangue nas nossas veias, aquelas que trazemos connosco em segredo
sem nunca encontrarmos nem o lugar nem o instante convenientes para vermos: os
inestimáveis escombros do presente (…)"
Kateb Yacine
«Nedjma»
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Like Liszt
Barry Schwabsky
"The Potential Novel of a Conceivable Algeria", Hyperallergic (19/02/2017)
sábado, 24 de setembro de 2016
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Kateb Yacine : "Grâce à la langue française j'ai été pris d'une espèce de passion de la poésie"
No programa de rádio "Images et visages du théâtre d'aujourd'hui" (1967), Moussa Abadi entrevista o diretor teatral Jean-Marie Serreau e o escritor argelino Kateb Yacine:
http://www.franceculture.fr/emissions/les-nuits-de-france-culture/kateb-yacine-grace-la-langue-francaise-j-ai-ete-pris-d-une#
http://www.franceculture.fr/emissions/les-nuits-de-france-culture/kateb-yacine-grace-la-langue-francaise-j-ai-ete-pris-d-une#
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Participa Kateb Yacine | Direcção: Jean-Paul Sartre
A obra de Kateb Yacine, com Reda Kateb
https://www.franceinter.fr/emissions/ca-peut-pas-faire-de-mal/ca-peut-pas-faire-de-mal-11-juin-2016
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Temas e personagens
Ridha BOULAABI | Honoré Champion (2015) |
N de Nedjma
"N comme Nedjma, par Kateb Yacine. Fouillez avec nous dans les archives de France Culture pour réécouter Kateb Yacine parler en 1966 de son personnage Nedjma à l'occasion de cet abécédaire des grands personnages de fiction. (...)"
http://www.franceculture.fr/2015-12-14-nedjma-nee-d-un-exorcisme-par-kateb-yacine
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Kateb Yacine e a guerra
"Kateb Yacine, likewise, participated in Algeria's struggle for independence in several ways. In 1945, at the age of sixteen, while in boarding school at Sétif in eastern Algeria, he helped organize demonstrations against the French during the victory celebrations. These demonstrations provoked mutual massacres, an event considered the forerunner of the Algerian war of independence (1954-62).
At the age of eighteen, he lectured on Abd al-Qadir, the nineteenth-century father of Algerian nationalism, in the Salle des Sociétés Savantes in Paris. His adult years up to 1962, the year when Algeria achieved independence, were devoted to Algeria’s cause, as he lived in exile in various countries, and following independence, he furthered Algerian culture through his novels and a traveling theatre troupe in Algeria and France.
In his first novel Nedjma, a woman's name which means 'constellation of stars', Kateb Yacine did not have the benefit of psychological or social studies of relations between the colonizer and the colonized.
Though the novel was published in 1956, Yacine had published a poem with the same title in 1948, consisting of a lyrical portrait of an elusive Algerian woman.
Though the novel was published in 1956, Yacine had published a poem with the same title in 1948, consisting of a lyrical portrait of an elusive Algerian woman.
The novel thus grows gradually out of his poetic intuition of the Algerian situation in the 1940s and 1950s. Nedjma is a difficult novel for the reader, involving mainly four young man just out of high school in the late 1940s, and all involved in various ways with the mysterious Nedjma. (...)"
Judith Roumani
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Kateb Yacine e as mulheres
"Dans le système d’organisation social colonial il voyait les injustices et les subordinations qui frappaient en premier les femmes, et les femmes Kateb les aimaient, il aimait la mère, l’amante, la sœur, la combattante, la paysanne, la poétesse, toutes les femmes il clamait “ on enferme la femme parce qu’elle est belle ” et il ne parlait pas uniquement d’une beauté physique c’était l’ensemble de la personnalité féminine qui le charmait. (...)"
Djemaa Djoghlal
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