Seguido da leitura do "Polígono Estrelado", por Arnaud Churin.
"Banha-te, Nedjma, prometo-te não ceder à tristeza quando o teu encanto se dissolver pois não há nenhum atributo da tua beleza que não me tenha tornado a água cem vezes mais cara; não é a fantasia que me faz sentir este imenso afecto por um caldeirão. Amo cegamente o objecto sem memória em que se disputam os últimos manes dos meus amores."
terça-feira, 28 de maio de 2013
La liseuse, Sábado, 25 de Maio, Nanterre, França
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Albert Camus e a guerra de independência
No contexto da Guerra da Argélia (1954-1962), Albert Camus foi um dos escritores mais criticados pelos próprios compatriotas. Filho de pieds-noirs, foi condescendente com uma Argélia francesa pelo fim da guerra de independência. Essa posição contraria a Frente de Libertação Nacional (FLN), que àquela altura reivindicava uma Argélia árabe-muçulmana, assim como faziam muitos escritores magrebinos engajados na luta pela independência. Também foi mal-interpretado ao declarar a seguinte frase : “acredito na justiça, mas prefiro minha mãe à justiça”, protestando contra o radicalismo de grupos guerrilheiros e a onda de terrorismo que assolava as ruas de Argel.
No contexto da Guerra da Argélia (1954-1962), Albert Camus foi um dos escritores mais criticados pelos próprios compatriotas. Filho de pieds-noirs, foi condescendente com uma Argélia francesa pelo fim da guerra de independência. Essa posição contraria a Frente de Libertação Nacional (FLN), que àquela altura reivindicava uma Argélia árabe-muçulmana, assim como faziam muitos escritores magrebinos engajados na luta pela independência. Também foi mal-interpretado ao declarar a seguinte frase : “acredito na justiça, mas prefiro minha mãe à justiça”, protestando contra o radicalismo de grupos guerrilheiros e a onda de terrorismo que assolava as ruas de Argel.
Kateb Yacine criticou a posição atenuada de Camus frente à situação da
nação argelina e as injustiças na colônia. Quando Camus é premiado com o Nobel de Literatura (1957), recebe uma carta de Kateb.
sábado, 4 de maio de 2013
Algerian Chronicles
Algerian Chronicles, de Albert Camus, Introd. de Alice Kaplan e tradução de Arthur Goldhammer Harvard University Press (2013) |
"Algerian authors and friends, such as Mouloud Feraoun (1913-'62) and Kateb Yacine (1929-'89), criticized Camus for his paternal social depiction of the colonized (notably his failure to recognize or include them adequately and accurately in his writing), as well as his inability to fully comprehend their insistent political aspirations. Yet, situated in particularly difficult and demanding historical and personal conditions, Camus found himself isolated and alienated by colonialists and by the colonized. (...)"
Alice Kaplan
(da introdução)
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Albert Camus,
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Mouloud Feraoun
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